Dicas





Evitando erros


Nem sempre a culpa é da gráfica, quando ocorrem erros em seu impresso. Veja abaixo alguns procedimentos para evitá-los:


Informações

Gráficas trabalham com um volume enorme de informações. Evite erros. Transmita todas as informações acerca do seu trabalho por escrito. (Anotações, fax, e-mail). Nunca forneça informações verbais. Elas podem perder-se no processo de produção e resultar em erros.


Grau de complexidade

Planeje bem seu impresso. Avalie a necessidade de cores e papéis especiais, tipos de acabamento,etc., para a transmissão de sua idéia.

Quanto maior a complexidade dos procedimentos, também maior será o preço final.


Prazos

Estabeleça prazos de entrega coerentes com complexidade seu impresso. Serviços que exijam alta qualidade, manuseio de materiais especiais, tintas especiais, etc., devem contar com tempo razoável de execução. Não deixe que a sua curiosidade pelo material impresso, atropele o processo de execução.


Softwares

Procure utilizar softwares profissionais. Trabalhos de arte-final executados em softwares domésticos, podem não ser reproduzidos a contento, quando da geração dos fotolitos.


Fontes

Anexar ao arquivo que será encaminhado à gráfica as fontes que você utilizou em seu documento. (Abra uma pasta na mídia que transportará seu material, com o nome "fontes" e copie do sub-diretório “Windows/fonts”, as fontes que você utilizou em seu documento.


Textos

Revise bem os textos. Não deixe para fazer correções dos originais no processo de arte-final. Isto encarece o impresso, podem ocorrer erros, além de exigir mais tempo de execução do seu material impresso.

Devolva para a gráfica o original, ou cópia via fax ou por e-mail com as devidas correções feitas de forma clara e legível. Nunca transmita verbalmente estas informações.


Copiar e colar

Nunca use o recurso de copiar para a área de transferência e colar em outro aplicativo. Para a geração de fotolitos são utilizados equipamentos com linguagem postscript e o procedimento de copiar e colar, na maioria das vezes impossibilita a geração de fotolitos.


Imagens escaneadas

Resolução - a resolução ideal é sempre o dobro da lineatura que será utilizada no fotolito. Por exemplo: se o seu trabalho for impresso em papel não revestido e em máquina semi-industrial, o fotolito provavelmente será com 175 linhas.

Neste caso você deve escanear suas imagens com 300 dpi, para aplicação no tamanho de 1x1.


Assessoria gráfica

Procure trabalhar sempre que possível com a mesma gráfica. Torne-se um parceiro dela e não um simples cliente. Preferencialmente opte por empresas que possam lhe assessorar no processo de produção. A Softgraf disponibiliza a seus clientes um setor para Assessoria Gráfica, buscando o melhor custo/benefício na confecção de seus impressos. É importante antes de iniciar o planejamento de um impresso consultar a gráfica que irá imprimir, diminuindo dúvidas, acertando detalhes de ordem técnica, etc...



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O papel


O papel é o componente principal no sistema de impressão. É o suporte para nossas idéias, tanto em impressos promocionais, editoriais ou comerciais.

Vejamos abaixo suas principais características:


Grupos

Os papéis destinados para uso em off-set, dividem-se em vários grupos. Dentre eles podemos destacar:


Off-set - (sem brilho, na cor branca):

Disponíveis nos pesos de 50 a 240 grs.

É linha de maior consumo na área gráfica, destinada aos três segmentos: Promocional, editorial e comercial.


Couchê - (com e sem brilho, na cor branca):

Disponíveis em pesos de 85 a 240 gramas.

Linha de grande consumo, destinada principalmentre ao segmento promocional. Ideal para folders, folhetos, e praticamente todas as peças publicitárias.


Cartões (revestidos: 1 ou 2 lados):

Disponíveis em pesos de 250 a 400 gramas.

Papéis comumente conhecidos como duplex, triplex ou cartões, utilizados na área de embalagem.


Especiais

Existe no mercado uma gama enorme de papéis especiais destinados à impressão off-set, dentre eles, vejamos alguns dos mais usados, normalmente disponíveis nos pesos de 85 a 350 gramas, conhecidos como:


Vergê - Papéis com textura e uma enorme gama de cores (normalmente tons suaves de azul, verde, creme, etc.), muito utilizado para convites, receituários, envelopes, papel carta, etc.

Coloridoss na massa - Em cores suaves ou intensas, coloridos na própria massa do papel, destinado a serviços especiais como convites, pastas, projetos especiais, etc.

Superbond - Em cores suaves utilizado para blocos de notas fiscais, talões de pedido, ordens de serviço, etc.

Flor-post - Papéis de cor (tons suaves) e em gramatura baixa (50grs), destinados a impressão de blocos, que exijam um elevado número de vias.

Auto-copiativos - Tem o mesmo destino do flor-post, com a grande vantagem de não necessitar de carbono para transferência de dados de uma via à outra.


Peso (gramatura)

Os papéis são identificados pela sua gramatura, variando normalmente de 50 a 350 gramas definindo o peso e volume final do impresso. A gramatura é fator preponderante na composição de custos do impresso, tanto na impressão, quanto na distribuição, principalmente quando via correio.


Formato

Um formato bem definido proporciona melhor aproveitamento do papel, evitando desperdício. Isto vale tanto para custos, como consciência ecológica. Porque desperdiçar sem necessidade. Antes de iniciar o projeto do seu impresso, consulte a Tabela de formatos, neste manual.


Cor

A cor do papel, seu grau de alvura e opacidade, determinam sua aplicação. Como as tintas off-set contém transparência, a cor pode sofrer alteração de acordo com o papel utilizado. Recomenda-se papéis com bom grau de alvura para reprodução de policromias. Papéis levemente amarelados e com alto grau de opacidade são indicados para livros (leitura), evitando o cansaço visual e a transparência de textos e figuras de uma página com relação ao verso desta.


Textura

Podemos considerar como textura, tanto o aspecto da superfície do papel (lisos, texturados, telados, calandrados, etc.), quanto ao seu grau de rigidez. Cada tipo de impresso, pode necessitar de uma textura diferente. A sua criatividade determinará o melhor tipo de papel.



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Redução de custos



Quantidades

Orçamentos bem calculados demandam tempo. Você poderá obter o seu orçamento em prazo menor, atendo-se a solicitar orçamento de quantidades que realmente poderá usar. Antes de solicitar seu orçamento dimensione quais as quantidades que poderá usar e solicite somente estas.


Cores

O custo de um material impresso está diretamente relacionado a quantidade de cor usada. Ao definir o layout de sua arte-final, analise a necessidade das cores nele contidas. Cores fora da escala CMYK (metálicas, luminosas, especiais), oneram o seu orçamento.


Tipo de papel

Defina o tipo de papel a ser usado. Solicite orientações à sua gráfica com relação a tipos de papéis e gramaturas indicadas para o seu tipo de trabalho. Papéis especiais (não comumente usados na indústria gráfica), dependem de testes de printabilidade. Isto poderá encarecer o seu impresso.


Sistemas de acabamento

O acabamento de um impresso poderá ter peso maior ou menor no seu orçamento. Opte sempre que possível por acabamentos tradicionais. Um material com cortes retos (possíveis em guilhotinas), sempre terá um custo menor do que um com cortes especiais que demandam confecção de facas e corte em máquinas de corte e vinco.


Prazos

Prazos maiores de execução, resultam em preços menores. Dimensione bem sua real necessidade de prazo antes de solicitar seu orçamento. Prazos menores de pagamento, resultam em preços também menores.


Grau de complexidade

Planeje bem seu impresso. Avalie a necessidade de cores especiais, papéis especiais, tipos de acabamento e a necessidade destes elementos, para a transmissão de sua idéia, promoção, etc.

Quanto maior a complexidade dos procedimentos, também maior será o preço final.


Diferenças de preços

Diferenças de preços em impressos orçados em gráficas diferentes, decorrem de várias razões.

Vejamos as principais delas:

1 - Encaminhamento de material inadequado ao equipamento da gráfica;

2 - Falta de discriminação objetiva do material a ser impresso;

3 - Não identificação plena do solicitante (nome do contato, nome da empresa, fornecimento de dados fundamentais para levantamento de cadastro). Você poderá estar pagando pela inadimplência de outros, por não identificar-se objetivamente ao solicitar o orçamento.

4 - Não identificação objetiva dos materiais a serem utilizados.



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Sobre cores


Veja abaixo alguns tipos de cores e procedimentos, para evitar distorção na cor final do seu impresso.


Cores escala CMYK

O processo de impressão off-set, para impressos coloridos (reprodução de fotos a cores, etc), normalmente utiliza a escala de cores CMYK, ou seja para reproduzir todas as cores de uma foto colorida, o processo utiliza quatro cores básicas que formam a escala CMYK, ou seja o CIANO (azul), MAGENTA (vermelho), YELLOW (amarelo) e BLACK (preto).


Cores escala especial

Quando da necessidade de padronização de comunicação visual, principalmente em logomarcas, muitas vezes é recomendado o uso de cores da escala especial. Impressos que utilizam esta escala de tinta, podem custar mais, uma vez que trata-se de tinta especial, preparada especialmente para determinado tipo de trabalho. A grande maioria das gráficas, não mantém esta escala em estoque, devido a enorme variedade de cores que a mesma possui e poucas são as gráficas que dispõem de laboratório próprio para a formulação da mesma. Portanto, avalie a real necessidade de uso destas cores. No entanto, se ela for fundamental no seu projeto, a Primapress, conta com fornecedores locais para a mesma.


Cores de uso constante

A maioria das gráficas mantém em estoque além das quatro cores da escala CMYK, cores especiais de maior consumo, preparadas em larga escala pela indústria. Por exemplo, as cores preta, azul rei, verde bandeira, laranja, etc. Sempre que possível utilize cores da escala CMYK, ou estas de maior uso.


Fidelidade na reprodução das cores

O motivo de maior atrito entre cliente e gráfica, quase sempre está ligado a reprodução das cores. O assunto é bastante complexo e muito amplo, mas poderíamos resumir alguns itens que contribuem para tal fato:

1 - Com o dinamismo das relações comerciais atuais e a constante busca de redução de preços a famosa "prova-de-prelo" caiu em desuso.

2 - A variedade de suportes (tipos de papéis) disponíveis no mercado atual, influenciam a cor final do impresso. Como as cores utilizadas no processo off-set contém certo grau de transparência, é fácil entender que um papel mais claro, ou mais escuro, irá alterar a cor escolhida inicialmente.

3 - A crescente ampliação do parque gráfico, trouxe uma variedade enorme de equipamentos de impressão, desde máquinas semi-industriais, até as máquinas de última geração. Cada equipamento destes tem uma capacidade distributiva de tinta, que por conseguinte pode também alterar o tom da cor escolhida.

4 - O processo de impressão é um processo dinâmico, ou seja temos no mercado equipamentos off-set que utilizam água e tinta, temos processo off-set a seco (sem uso de água), temos processo off-set com molha a álcool, e assim sucessivamente. Portanto, a fidelidade da cor escolhida, está diretamente relacionada ao processo escolhido de impressão.


Cor do monitor

Os monitores de computadores (bem como as televisões), utilizam um processo de cor denominado RGB (Reed, Green e Blue). Utilizando estes três canais, temos a reprodução das cores em vídeo. Já vimos acima, que a reprodução das cores no impresso utiliza-se basicamente da escala CMYK, ou seja quatro canais de cores. Lembre-se: cor de monitor é diferente de cor impressa. Procure a correlação da cor escolhida em seu monitor, com a cor disponível em escalas (CMYK, Pantone, especiais, etc), disponíveis em sua gráfica.


Cor de impressoras jato de tinta e laser

As cores obtidas nestas impressoras, normalmente não tem fidelidade, nem com a escala RGB, nem com a escala CMIK e muito menos Pantone ou cores especiais, além das metálicas.

Escolha pela escala impressa de cores, a cor desejada.


Papéis especiais para jato de tinta

Estes papéis tem por objetivo alcançar um melhor resultado de impressão em máquinas jato de tinta. Provas obtidas nestes equipamentos e com estes papéis, não correspondem as cores impressas no processo off-set.



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Termos gráficos


Off-set

Processo de impressão atualmente mais usado no mundo todo. Proporciona qualidade, custos competitivos, produtividade e destina-se a pequenas ou grandes tiragens. Tem apresentado evolução constante, incluindo processos digitais. É a transição do processo mais difundido de impressão, o off-set, para a impressão totalmente digital.


Tipografia

Processo de impressão muito utilizado antes do advento do off-set. É baseado no uso de tipos de chumbo móveis que compõem uma chapa tipográfica, utilizada no processo de tipografia. Praticamente em desuso nos dias atuais.


Serigrafia

Processo de impressão que faz uso de uma tela de nylon fixada em quadros de madeira ou alumínio, através da qual a tinta é pressionada para o suporte escolhido. Processo muito utilizado atualmente para confecção de adesivos de vinil, placas, etc. Mantém-se ainda no mercado, por oferecer uma solução de baixo custo para impressão numa variedade de materiais planos, tais como plástico, madeira, chapas, etc. O processo tem evoluído, contando com equipamentos bastante utilizados, conhecidos como máquinas semi-automáticas ou automáticas, incluindo nestas o processo de secagem por raios ultravioletas, conhecido como UV.


Flexografia

Processo de impressão rotativo, destinado principalmente ao ramo de embalagens plásticas. Utiliza matrizes conhecidas como cyrel e outras para transferir a tinta diretamente ao suporte. Está em grande processo de evolução, tendo atingido um bom nível de qualidade.


Digital

O processo de impressão digital, pressupõe basicamente dois fatores: A eliminação do processo de pré-impressão, tais como fotolito, chapas, etc.. A possibilidade de dados variáveis, ou seja, em capa peça impressa, poderemos ter dados exclusivos. Exemplo: Numa capa de boletim, já teríamos impresso o nome e endereço do destinatário. Ainda é considerado um processo caro, destinado a pequenas tiragens. Tende a ser o processo de impressão do futuro, ou seja a evolução do off-set.


Plotagem

Processo de impressão digital destinado à reprodução de grandes formatos e poucas unidades. Muito utilizado para confecção de banners, Frontlights e Backlights, Decoração de Frotas, Banners, faixas, Cartazes e Empenas.

• Processos utilizados na área gráfica.


Laserfilme

Substitui o fotolito em grande parte de impressos, onde o fator custo, muitas vezes é preponderante ao fator alta qualidade. É muito utilizado para formulários comerciais de uso interno, panfletos de baixo custo, etc.


Fotolito

Fotolito ou filme, ainda é amplamente utilizado no processo gráfico off-set, como um processo intermediário entre a arte final feita no seu computador ou na prancheta, transformando esta arte em um filme, para possibilitar o processo de gravação das chapas que serão encaminhadas para as máquinas de impressão. O fotolito mais usual atualmente é o filme positivo, obtido em bureaus especializados, em equipamentos conhecidos como imagesseters.


Chapa

É um processo que faz parte do setor de pré-impressão no sistema off-set. É normalmente composta de uma base de alumínio revestido com material foto-sensível a luz, preparada a partir do fotolilto ou laser-filme.

• Termos técnicos utilizados na área gráfica.


Layout

Termo técnico de difícil tradução. Resume o planejamento de praticament toda obra visual, incluindo tipo de textos, imagens, cores, distribuição, etc. É o passo inicial para o a concretização de sua idéia. Peça ideal para oferecer à gráfica, na ocasião de solicitara seu orçamento.


Cruz de corte (ou cruzeta de corte)

Sinal indicativo como o próprio nome sugere, da linha de corte de um impresso. Detalhe obrigatório na arte-final. Ele é a indicação e referencial para posicionamento do filme na chapa, base para o esquadrejamento da imagem no papel e guia para o corte final do impresso.



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